Comer lampreia em Coimbra, passear num moliceiro em Aveiro, visitar o Santuário de Fátima, ir ao Teatro Internacional Fintas em Viseu e beber um vinho Dão, subir à Serra da Estrela e apreciar um arroz de carqueja ou contar as sete saias das mulheres da Nazaré são apenas algumas possibilidades turísticas para conhecer o centro do País que tem um grande património gastronómico e cultural.
Para dinamizar e divulgar o que de melhor há no centro do país, a Associação Portuguesa de Turismo de Culinária e Economia (APTECE) cria a iniciativa O Centro Faz Bem para promover o turismo do centro do país durante os próximos dois anos. Este projeto abrange 100 municípios e convida os turistas a visitar e a conhecer melhor o centro do país que tem um grande património gastronómico e cultural.
Com um programa já definido, o Centro Faz Bem tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento turístico e produtivo da região aos níveis económico, social e cultural, ambiental e de sustentabilidade. Nesse sentido, está previsto a presença do Centro Faz Bem em eventos internacionais como Taste of London, Salon de Gourmets e ILTM.
O Centro Faz Bem, cofinanciado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER, está em execução até final de Janeiro de 2018 e terá como missão promover o património gastronómico da região centro contribuindo para a sua afirmação como produto de excelência e qualidade, não só em Portugal como no mundo. Pretende exportar a sua identidade gastronómica e toda a indústria à volta da mesa: cutelaria, têxtil, cristalaria e cerâmica.
Melhorar o conhecimento sobre a oferta de turismo gastronómico da região Centro; divulgar os produtos e receituário típico rico e variado; aumentar a oferta de turismo gastronómico; contribuir para aumentar o consumo de produtos tradicionais nos restaurantes regionais são alguns dos objetivos a que o projeto se propõe.
No âmbito da Promoção da Dieta Mediterrânica, Património Imaterial da UNESCO, é fundamental do ponto de vista da promoção internacional que seja reconhecida a diversidade da tradição de produtos culinários portugueses e percebido o caráter empreendedor e inovador da articulação entre a tradição e o futuro e como eles se conjugam para preservar a herança de um povo.
A inovação e o empreendedorismo são importantes para aumento da competitividade e desenvolvimento turístico sustentável para as regiões do país, por via do apoio à criação e implementação de novos produtos ou experiências turísticas ligados às artes da culinária e da gastronomia tradicional.

 

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